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sábado, 3 de outubro de 2009

Fim do Namoro.

De quem é a culpa?
Primeiro a gente entra em pânico, chora, sai por aí descabelada, ligando para todas as amigas, contando a mesma história um milhão de vezes para ver se entende o que aconteceu.
Depois de alugar todos os ouvidos conhecidos, a gente apela para os desconhecidos e conta nosso caso triste até para aquela tiazinha no ônibus, procurando algum conselho salvador.
Quando a gente finalmente aceita que acabou, entra na fase das culpas. E é justamente neste momento que a maioria das pessoas tem dificuldade para encontrar um meio-termo. Ou a culpa é só do cara que terminou, ou nós é que estragamos tudo!
Eu sou daquele tipo que se acha “estraga tudo”. Por mais que o cara seja um idiota e por mais que todo mundo fale isso, eu sempre encontro um problema meu para justificar o fim. Tipo: se EU não tivesse falado aquilo, se EU não tivesse brigado, se EU tivesse sido mais legal, se EU fosse mais bonita…
Tem uma amiga minha que é justamente o oposto: a culpa é invariavelmente do cara. Não existe defeito dela na relação, porque os caras terminam sempre por um único e óbvio motivo: eles são idiotas! E ponto final. (Mas isso eu deixo pro Jimmy explicar melhor).
Duas cabeças diferentes, duas faltas de meio-termo. Uma se joga no buraco. A outra foge. O ideal mesmo seria entender que um Relacionamento a Dois, como diz o próprio termo, precisa de DOIS para dar certo ou para degringolar.
Talvez seja menos doloroso colocar toda a culpa no outro, mas aí a gente não aprende nada. E corre o risco de cometer sempre os mesmos erros. Colocar toda a culpa em nós mesmos também não dá, ou acabamos com a nossa auto-estima.
Mas e aí, de quem é a culpa afinal de contas? Se não é do cara, nem da gente, quem vai responder pelo fim?
Coisas da vida. Já ouviu esta expressão? Eu sempre ouvi, mas nunca entendi. Porque eu sempre tive a necessidade de achar um culpado para tudo. Porque sempre me ensinaram que o ser-humano é uma raça separada em duas partes: os bons e os ruins. Então, quando um relacionamento terminava, eu precisava saber QUEM era o ruim.
Não existe totalmente ruim. Nem o todo bom. Quem acha que nunca não erra nunca, está ensaiando a cegueira, quem acha que erra sempre está cultivando depressão. Acreditem! O ser-humano não é anjo, nem demônio. É só humano mesmo. ;]

fonte: blog da melhor amiga.  

                                                                   Beijos, Daniela Molinari.

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