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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sobre mim.

Ela sempre gostou de ser chamada de Maria, detestava Paula, e principalmente, o sobrenome.. Ela não era muito alta, mas sempre dizia ser, talvez por conviver com pessoas muito baixinhas. Ela não era exatamente baixa, só pequena, medidas pequenas, mas alta. E sobre seus cabelos? Eram castanhos, ondulados, longos. Até o dia em que ela cortou, e se arrependeu, mas ainda eram ondulados e castanhos. Era meio tímida, até um certo momento. E que certo momento.. as vezes ela tagarelava tanto que me fazia pensar de onde ela tirava tanto assunto. Ela era cheio de princípios, a maior parte deles nunca eram colocados em prática, mas isso não fazia dela hipócrita, ela só não conseguia colocar em prática tudo que pensava. Maria também tinha muitas manias. Ela gostava de olhar para horas iguais, e de ligar pras pessoas, uma em especial, só pra dar boa noite. Maria também adorava cantar. Aliás, a maioria das coisas que ela gostava, ela não sabia fazer direito.. mas isso nunca a impediu de fazer nada. Ela não se irritava com facilidade, na verdade, se irritava sim. Ela não era histérica ou escandalosa, só irritada, de um jeito diferente. E ela reagia da sua forma a cada coisa que sentia.. A tristeza lhe deixava com raiva. A raiva lhe fazia chorar. Mas a maioria do tempo sempre estava muito feliz, ou pelo menos aparentava.. ela sempre sorria muito, mas tentava não rir de tudo, infalivelmente em vão, já que nunca funcionava, e ela se acabava com aquela irritante e fofa risada, de garotinha de sete anos. Maria também não gostava de admitir as coisas, ela preferia deixá-las evidentes, e negá-las até quando pudesse. Mas isso era só as vezes, quando ela sabia que admitir não mudaria nada. Falando em mudanças, isso era algo que ela realmente odiava. Ela odiava a idéia de que as pessoas mudavam, que as amizades mudavam.. segundo ela, o fim sempre estava envolvido quando havia mundanças envolvidas, e isso deixava Maria muito apavorada. Se havia algo que podia deixá-la com medo, eram pontos finais, daqueles que separam as pessoas, pra nunca mais uní-las, ela tinha muito medo disso, não tanto quanto tinha medo do escuro, mas tinha muito medo. Essa é a Maria.

Hoje eu decidi trazer de volta meu egocentrismo, e dessa vez, dedicar essas palavras a quem precisa de um amor próprio, fazendo uma descrição, não se elogiando ou criticando os defeitos, só se descrevendo, como eu realmente sou.

1 BLÁ BLÁ BLÁ:

Thaís Carlos ~DsS~ disse...

Que descrição incrível !
E o design do blog também!
PS: Achei inacreditável como a sua descrição parece a minha descrição! huasuhasuhsa
Muito bom o post ;)

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